A Assistência Cardiopulmonar Extracorpórea Prolongada constitui um dos campos da ciência que envolve um grande número de profissionais especializados. A multiplicidade de aplicações torna o seu conhecimento obrigatório a todos os profissionais que trabalham em áreas clínicas, cirúrgicas e de terapia intensiva. A sigla ECMO deriva de "Extracorporeal Membrane Oxigenation", terminologia que engloba as técnicas de oxigenação extracorpórea por meio de pulmões artificiais (oxigenadores) construídos com membranas sintéticas. A sigla ECLS, igualmente originária da designação internacional para "Extracorporeal Life Support" tem a finalidade de representar o espectro mais amplo das aplicações dessa tecnologia. Em sua essência, as técnicas de ECMO tem a finalidade de permitir a realização das trocas gasosas em membranas sintéticas, para substituir as funções pulmonares temporariamente ineficientes. Quando a insuficiência respiratória aguda e reversível compromete a função cardíaca, especialmente em recém natos e crianças de baixo peso, a técnica também permite prestar assistência circulatória e, desse modo, possibilita a oxigenação do sangue e a distribuição de sangue oxigenado aos tecidos, enquanto os pulmões se recuperam da injúria aguda.
Apesar da complexidade e da equipe multidisciplinar envolvida na realização dos procedimentos de ECMO, a existência de centros habilitados à utilização dessa tecnologia constitui um dos pilares de sustentação da terapia intensiva, em todas as suas modalidades.
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