quinta-feira, 13 de novembro de 2014

http://ameorio.com/fisioterapia - matéria de esclarecimento ao público sobre FISIOTERAPIA

http://ameorio.com/fisioterapia/

Cumprindo com o seu papel de informar e divulgar o PROJETO AME abre as portas do portal para um importante profissional de saúde: O Fisioterapeuta.
A atividade do Fisioterapeuta é regulamentada pelo Decreto-Lei 938 de 13 de outubro de 1969, e neste dia é lembrado como comemorativo, chamado de Dia do Fisioterapeuta.
Para ser Fisioterapeuta deve ter uma formação acadêmica Superior em Fisioterapia para a partir dai ser habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), além disso é responsável pela prescrição das condutas fisioterapêuticas e acompanhamento das mesmas até que o paciente esteja em condições de alta. É importante frisar que este profissional tem autonomia para a realização deste processo, isto é, desde avaliação até o final do tratamento.
É importante este entendimento em relação a diferença do Fisioterapeuta para outros Profissionais de saúde. O Fisioterapeuta não identifica a doença no sentido patológico, mas sim o grupo de sintomas com relação a comportamentos motores e alterações de funções ou limitações físicas do paciente. Isso demonstra por exemplo, por que o diagnóstico realizado por um médico, não fornece informações suficientes para dar fundamento ao processo de tratamento fisioterapêutico.
Leia mais em : http://ameorio.com/fisioterapia/

REVISTA DO FISIOTERAPEUTA

PARTICIPE e CONHEÇA: www.revistadofisioterapeuta.com.br
Revista do Fisioterapeuta é uma publicação bimestral de caráter científico da Editora LUTEJU EDITORA LTDA, localizada na Rua Cardeal Arco Verde, 2628-5º andar CJ03- Pinheiros SP. Idealizada por um corpo editorial de professores Universitários com expertise nas áreas da Fisioterapia, tornando – se realidade no dia 13 de outubro de 2014, dia do lançamento de seu primeiro número.
Revista do Fisioterapeuta tem como objetivo a publicação de artigos de revisão, artigos científicos originais, ensaios, resenhas de pesquisa; publica também matérias e notícias relacionadas à análise, produção e desenvolvimento social, político, educacional, profissional e científico da fisioterapia; edita debates e entrevistas temáticas; e veicula resumos de dissertações, Paper, teses e artigos nacionais e internacionais. Além disso, temos um espaço para publicidade de cursos e eventos.
Revista do Fisioterapeuta não tem convênio direto com nenhuma Instituição de Ensino, porém é composto por corpo editorial de docentes de várias Instituições, o que favorece tanto no fomento de publicação textual de discentes e docentes destas Instituições. E também aberto para outras Instituições e Pesquisadores.
Realizando a interface entre pesquisa, ensino e extensão, a Revista visa também a intervenção social, com vistas a produção de conhecimento e sua aplicação na esfera da Fisioterapia, com abertura de novos horizontes para pesquisa, evidência científica e desenvolvimento das áreas de especialidade desta ciência, buscando realizar múltiplos diálogos e uma verdadeira trama entre estes saberes. A revista se encontra sempre aberta a ideias e a novas abordagens dessa ciência, criando laços entre o conhecimento, o profissional e a sociedade.
Prof. Rogério Ultra
Coordenador Editorial

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MODO VENTILATÓRIO: iVAPS

iVAPS (intelligent Volume-Assured Pressure Support)
Pressão de suporte com volume garantido inteligente
Um pequeno resumo do modo ventilatório utilizado pelos novos equipamentos de ventilação não invasiva.
O modo iVAPS tem como característica ajustar automaticamente a pressão de suporte de acordo com as necessidades do paciente, ocasionado um sincronismo entre a pressão de suporte e o volume desejado(alvo), fazendo a monitorização constante da ventilação real do paciente em relação a freqüência  respiratória e o volume minuto.
A modalidade iVAPS , realiza também um apoio de pressão variável ao qual é adicionado à regulação da frequência.     

Fonte: http://www.ads-lorraine.com/fr/principe-de-l-ivaps.html
Maiores informações: http://www.atsjournals.org/doi/pdf/10.1164/ajrccm-conference.2012.185.1_MeetingAbstracts.A3126

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

SEIOS PARANASAIS



Seios paranasais: 
São extensões cheias de ar, o que torna o crânio mais leve, além de ser importante para a drenagem de líquidos.

1- Seios frontais: entre as lâminas interna e externa do frontal. Este seios drena através de um dueto frontonasal para o infuindibulo etmoidal que se abre no hiato semilunar, do meato nasal médio.
2-Seios maxilares: Comunica se com o meato nasal médio e drena do óstio para dentro do meato médio.
3-Células etmoidais: Invaginações da mucosa dos meatos nasais para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita.
4-Seios esfenoidais: Localizam-se no corpo do esfenoide e podem se estender ate as asas do osso.Drenam para os recessos esfenoetmoidal por um óstio no meato superior.

COUGH ASSIST

 COUGH ASSIST

O Cough Assist é um equipamento indicado para uso em pacientes adultos ou pediátricos, incapazes de tossir ou de eliminar secreções efetivamente devido a distúrbios neurológicos que ocasionem alguma paralisia dos músculos respiratórios, tais como lesões na medula espinhal. O aparelho também pode ser usado para tratar a tosse ineficiente causada por outras doenças broncopulmonares. Pode ser usado com máscara facial ou bocal ou com adaptador para pacientes com tubo endotraqueal ou de traqueostomia.

O Cough Assist é um in-exsuflador mecânico  que utiliza uma técnica conhecida como “insuflação-exsuflação mecânica”, que projeta uma aplicação gradual de pressão positiva às vias aéreas, seguida por uma rápida troca para pressão negativa. O fluxo de ar inalado lentamente/expirado rapidamente simula o processo de tosse natural, enquanto evita problemas em potencial associados aos procedimentos mais invasivos.

Indicações:

Lesões Neuromusculares e vertebro medulares:
-Poliomielite;
-ELA;
-Esclerose multipla;
-Sindrome de Guillan Barré;
-Distrofia muscular;
-Miastenia Grave.

Doenças Broncopulmonares:
-DPOC;
-Pneumonias;
-Fibrose cística;

-Atelectasias.

FONTE: http://www.aper.com.pt/index_ficheiros/coughassist.pdf








VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )


A ventilação mecânica, pode ser aplicada de forma invasiva ou não invasiva. Sendo que quando esta é aplicada invasivamente se associa a complicações que podem comprometer significativamente a evolução clínica em pacientes graves devido a presença do tubo endotraqueal ou orotraqueal (TOT) que  pode lesar diretamente a mucosa da via aérea causando ulceração, inflamação, edema e hemorragia submucosa, e em casos extremos, estenose da via aérea.
A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é definida pela utilização de pressão positiva sem a utilização de próteses traqueais. E é utilizada na terapia intensiva comumente no tratamento de pacientes onde foi instalado a IRpA ou IRp crônica, tendo como maior meta a prevenção de intubação orotraqueal, tendo um impacto na mortalidade e redução de custos.
Os efeitos fisiológicos da VMNI incluem o aumento da capacidade residual funcional, a redução do trabalho respiratório, a diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo e da pós-carga e a melhoria do débito cardíaco.
Os dois modos mais comuns de VMNI são a pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) e o Bilevel (aplicação de dois níveis de pressão nas vias aéreas). As recomendações atuais são de que a utilização de CPAP (10-15 cm H2O) deve ser considerada para os doentes com Edema Agudo de Pulmão e insuficiência respiratória hipoxémica que não responde à terapêutica habitual. A ventilação não invasiva em dois níveis de pressão (Bilevel) deve ser considerada apenas nos doentes com hipercapnia ou insuficiência respiratória persistente após a utilização de CPAP, devendo ser evitada a sua utilização no EAP após IAM.
Objetivos da VMNI:
Diminuição do trabalho respiratório;
Melhora da troca gasosa;
Diminuição do aprisionamento de ar em pacientes DPOC;

Indicações da VMNI:
-Insuficiência respiratória;
-Elevação de Frequência respiratória (acima de 25ipm)
-Esforço respiratório;
-Acidose respiratória;

Critérios para avançar para a entubação ou falha da técnica:
-Intolerância a interface;
-Assincronismo doente-ventilador;
-Ausência de melhoria das trocas gasosas ou dispnéia;
-Instabilidade hemodinâmica, isquemia miocárdio ou arritmia ventricular;
-Necessidade urgente de EOT ( hipersecreção e perda de proteção das vias aéreas)
-Piora do nível de consciência apôs 15 minutos de técnica.

Contra-indicações:
Rebaixamento do nível de consciência;
Trauma de face;
Instabilidade hemodinâmica;
PCR;
Arritmias ventriculares;
Cirurgia esofagogástrica;

Complicações da VMNI:
-Distensão gastrica;
-Broncoaspiração;
-Isquemia facial;
-Postergação da entubarão endotraqueal;
-Barotrauma (?);

Fatores preditivos de sucesso da VMNI:
-Ausência de pneumonia;
-Pouca secreção ;
-Idade baixa;
-Cooperação;
-Sincronismo paciente-ventilador;
-Boa adaptação a interface;
-Melhoria clinica e das trocas gasosas nas primeiras duas horas.

Referências bibliográficas:

Antonelli M, Conti G, Rocco M, Bufi M, De Blasi RA, Vivino G, et al. A comparison of noninvasive positive-pressure ventilation and conventional mechanical ventilation in patients with acute respiratory failure. N Engl J Med 1998;339:429-35.

Ambrosino N, Vagheggini G. Noninvasive positive pressure ventilation in the acute care setting: Where are we? Eur Respir J 2008; 31:874 - 886.

Ultra RB, Fisioterapia Intensiva. Editora Guanabara Koogan,  segunda edição, RJ. 2009.


Material para VMNI com gerador de fluxo


institutofisioterapiaintensiva@hotmail.com

segunda-feira, 28 de julho de 2014

EDEMA PULMONAR E CONGESTÃO: Aspectos radiológicos

Congestão e Edema Pulmonar
O edema pulmonar é a principal conseqüência da insuficiência cardíaca esquerda e a situação de maior risco a vida do paciente 
O edema pulmonar pode ocorrer quando o retorno venoso pulmonar encontra se diminuído, principalmente na insuficiência ventricular esquerda e na estenose mitral. A pressão venosa aumentada é transmitida para as artérias pulmonares porque não existem válvulas na circulação pulmonar. Como os vasos pulmonares são também muito complacentes, há um acentuado aumento de volume intravascular. Posteriormente, um aumento da pressão capilar induz a uma transmudação de liquido para dentro do interstício e dos espaços aéreos alveolares. O edema pulmonar é reversível, porém o edema crônico determina algum grau de fibrose intersticial.
Normalmente a investigação se baseia em exames radiográficos, já que estes podem preceder os sintomas clínicos em até 30% dos casos e alguns destes achados são inespecificos se não correlacionados com a clinica do paciente.
Numa autopsia os pulmões com edema se mostram volumosos, pesados e ingurgitados de sangue. Observa-se uma dilatação dos capilares, que poderá comprimir os alvéolos.
O edema intersticial é mais pronunciado nas bases pulmonares, devido a pressão hidrostática mais elevada nestas zonas, isto induz a uma redistribuição da perfusão para as zonas superiores , devido a dois fatores:
-O edema basal reduz a complacência nas zonas inferiores, e os vasos nao conseguem se expandir normalmente durante a inspiração;
-A redução da elasticidade pulmonar que induz a hipoventilação e vasoconstricção hipóxica (reflexo de Euler - Liljestrapo), e consequente decréscimo de perfusão para as zonas inferiores.
Clinica:
As manifestações clinicas são: dispneia, tosse produtiva com secreção espumosa e rosada, ortopnéia, cianose e edema periférico.
Ausculta pulmonar : Estertores úmidos ou crepitantes.
Achados radiológicos:
-Dilatação dos vasos, devido a elevação da pressão venosa pulmonar;
-Redistribuição do fluxo sangüíneo para as zonas superiores;
-Edema intersticial;
-edema alveolar.
Algumas características radiológicas são descritas na literatura:
Edema em borboleta: O edema peri-hilar. Este tipo de edema chamado asa de borboleta ou de morcego, resulta de uma distribuição racemosa das arterias peri-hilares, que tendem a elevar a pressão capilar.
Linhas septais: Correspondem aos sextos interlobares espessados e edematosos. O aumento do líquido nos septos interlobulares determina o aparecimento de linhas de Kerley As linhas Kerley A tem aproximadamente 40mm de comprimento e se irradiam do hilo para o pulmão adjacente e a linha Kerley B são traços horizontais que tem aproximadamente 10mm de comprimento e em geral são observados nos ângulos costofrênicos.
Opacificação difusa: A presença de liquido dentro do interstício determina um aumento da atenuação do feixe de Rx, em particular nas zonas mais inferiores;
Cardiomegalia: Em geral representa dilatação ventricular nestes casos;
Derrame pleural: Mais acentuado a Direita;
Aumento da vasculatura pulmonar para as regiões superiores.



fonte: Porto CC. Exame clínico: bases para a prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.