VOLTADO PARA TROCA DE INFORMAÇÕES SOBRE FISIOTERAPIA INTENSIVA E CARDIORRESPIRATÓRIA
domingo, 19 de agosto de 2012
Constante de tempo
CONSTANTE DE TEMPO,
È um conceito importante, pois seu conhecimento pode impedir
o aprisionamento de ar e proporcionar melhor ventilação.
Por definição é o tempo necessário para que ocorra
equilíbrio entre as pressões nas vias aéreas proximais e distais. Ao atingir
esse equilíbrio não haverá mais fluxo de gases e, consequentemente, não haverá
tb alteração no volume pulmonar. A beira leito é o tempo para inflar ou
desinflar os pulmões.
CT - C x R
C- complacência
R- Resistência
Valores de normalidade para adultos: 0,2segundos
Para Crianças: 0,15segundos
isto considerando complacência normal de 0,005L/cmH2O e
resistência de 30cmH2O em Recém natos. E em adultos a complacência varia em torno de
200ml/cmH2O(2,0) e a resistência de 10cmH2O/l/s.
Com 1 constante de tempo o equilibrio entre as pressões
ocorre com 63% do volume mobilizado. Com 3 constantes de tempo, esse volume
chega a 95%. Entre 3 a 5 constantes de tempo até 99% do volume.
Em situações de diminuição de complacência e pouca
diminuição da resistência o tempo para equilíbrio será menor.Já quando a
resistência sobe a constante de tempo acompanha.
Dessa forma se deve considerar o tempo inspiratório para
alcançar boas constantes de tempo, com constantes de tempo baixas( menor que 3)
o volume recebido será insuficiente.
Diretrizes de assistência ventilatória.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Assistência Cardiopulmonar Extracorpórea Prolongada
Para conhecer mais detalhadamente essa extraordinária tecnologia, visite a página descritiva do método e das suas principais aplicações: http://perfline.com/ecmo/ - endereço do site de Assistência cardiopulmonar Extracorporea Prolongada( Fonte).
Álcool Gel obrigatório???
s para evitar KPCAgência Brasil
BRASÍLIA - Para evitar novos casos da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e de outros micro-organismos resistentes a antibióticos, hospitais e clínicas públicos e privados serão obrigados a colocar dispensers com álcool em gel em todos os quartos, ambulatórios e prontos-socorros.
A norma foi aprovada nesta sexta-feira, 22, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para estimular a higienização de profissionais de saúde, uma das medidas mais eficazes para impedir a disseminação das superbactérias e conter as infecções hospitalares, informou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.
“Esse é um elemento [álcool em gel] que facilita o hábito de higienização, porque é mais fácil de ser acessado. Mas as pessoas podem continuar a lavar as mãos com água e sabão”, destacou Barbano.
A nova regra deve ser publicada oficialmente na próxima semana. De acordo com o diretor, os hospitais terão um prazo de até 60 dias para se adaptar.
Técnicos da Anvisa reuniram-se nesta sexta com especialistas em infectologia e microbiologia para discutir medidas de contenção e o cenário da KPC no Brasil. A carbapenemase é um tipo de enzima que provoca resistência de algumas bactérias aos antibióticos de uso habitual.
A superbactéria atinge, principalmente, pessoas com baixa imunidade que estejam hospitalizadas, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela pode ser transmitida por meio de contato direto, como o toque, ou pela utilização de objetos comuns.
O Distrito Federal registra um surto de KPC. São 183 casos confirmados e 18 mortes até o momento. Há registros de casos também no Espírito Santo, Paraná, em São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e na Paraíba.
O que é uma superbactéria
No organismo humano, naturalmente há uma maior quantidade de bactérias que de células. Se uma pessoa faz uso indiscriminado de antibióticos, acaba matando mais micro-organismos que o necessário para o paciente se curar da doença. Com isso, elimina bactérias inofensivas e restam as mais resistentes, que se proliferam e dão origem a uma linhagem de superbactérias.
Segundo Ana Cristina Gales, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), essa versão de que a resistência bacteriana se dá apenas pelo abuso de antibióticos é simplista. "As razões que levam uma bactéria a driblar a ação dos remédios não são totalmente conhecidas. O abuso do medicamento pode interferir, mas não é o único fator", diz.
Além disso, os antibióticos são levados para o ambiente de diversas formas. Uma das maneiras de os micro-organismos do ambiente terem contato com antibióticos é por meio de dejetos de esgotos de hospitais e da produção da indústria. Outro ponto relevante é o uso dos medicamentos na agricultura e no tratamento de animais.
A superbactéria não provoca nenhum sintoma; o que ela faz é aumentar o risco de infecção generalizada (sepse) e morte do paciente.
Com informações do estadão.com.br - 22 de outubro de 2010 | 20h 29
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