quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MODO VENTILATÓRIO: iVAPS

iVAPS (intelligent Volume-Assured Pressure Support)
Pressão de suporte com volume garantido inteligente
Um pequeno resumo do modo ventilatório utilizado pelos novos equipamentos de ventilação não invasiva.
O modo iVAPS tem como característica ajustar automaticamente a pressão de suporte de acordo com as necessidades do paciente, ocasionado um sincronismo entre a pressão de suporte e o volume desejado(alvo), fazendo a monitorização constante da ventilação real do paciente em relação a freqüência  respiratória e o volume minuto.
A modalidade iVAPS , realiza também um apoio de pressão variável ao qual é adicionado à regulação da frequência.     

Fonte: http://www.ads-lorraine.com/fr/principe-de-l-ivaps.html
Maiores informações: http://www.atsjournals.org/doi/pdf/10.1164/ajrccm-conference.2012.185.1_MeetingAbstracts.A3126

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

SEIOS PARANASAIS



Seios paranasais: 
São extensões cheias de ar, o que torna o crânio mais leve, além de ser importante para a drenagem de líquidos.

1- Seios frontais: entre as lâminas interna e externa do frontal. Este seios drena através de um dueto frontonasal para o infuindibulo etmoidal que se abre no hiato semilunar, do meato nasal médio.
2-Seios maxilares: Comunica se com o meato nasal médio e drena do óstio para dentro do meato médio.
3-Células etmoidais: Invaginações da mucosa dos meatos nasais para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita.
4-Seios esfenoidais: Localizam-se no corpo do esfenoide e podem se estender ate as asas do osso.Drenam para os recessos esfenoetmoidal por um óstio no meato superior.

COUGH ASSIST

 COUGH ASSIST

O Cough Assist é um equipamento indicado para uso em pacientes adultos ou pediátricos, incapazes de tossir ou de eliminar secreções efetivamente devido a distúrbios neurológicos que ocasionem alguma paralisia dos músculos respiratórios, tais como lesões na medula espinhal. O aparelho também pode ser usado para tratar a tosse ineficiente causada por outras doenças broncopulmonares. Pode ser usado com máscara facial ou bocal ou com adaptador para pacientes com tubo endotraqueal ou de traqueostomia.

O Cough Assist é um in-exsuflador mecânico  que utiliza uma técnica conhecida como “insuflação-exsuflação mecânica”, que projeta uma aplicação gradual de pressão positiva às vias aéreas, seguida por uma rápida troca para pressão negativa. O fluxo de ar inalado lentamente/expirado rapidamente simula o processo de tosse natural, enquanto evita problemas em potencial associados aos procedimentos mais invasivos.

Indicações:

Lesões Neuromusculares e vertebro medulares:
-Poliomielite;
-ELA;
-Esclerose multipla;
-Sindrome de Guillan Barré;
-Distrofia muscular;
-Miastenia Grave.

Doenças Broncopulmonares:
-DPOC;
-Pneumonias;
-Fibrose cística;

-Atelectasias.

FONTE: http://www.aper.com.pt/index_ficheiros/coughassist.pdf








VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ( VMNI )


A ventilação mecânica, pode ser aplicada de forma invasiva ou não invasiva. Sendo que quando esta é aplicada invasivamente se associa a complicações que podem comprometer significativamente a evolução clínica em pacientes graves devido a presença do tubo endotraqueal ou orotraqueal (TOT) que  pode lesar diretamente a mucosa da via aérea causando ulceração, inflamação, edema e hemorragia submucosa, e em casos extremos, estenose da via aérea.
A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é definida pela utilização de pressão positiva sem a utilização de próteses traqueais. E é utilizada na terapia intensiva comumente no tratamento de pacientes onde foi instalado a IRpA ou IRp crônica, tendo como maior meta a prevenção de intubação orotraqueal, tendo um impacto na mortalidade e redução de custos.
Os efeitos fisiológicos da VMNI incluem o aumento da capacidade residual funcional, a redução do trabalho respiratório, a diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo e da pós-carga e a melhoria do débito cardíaco.
Os dois modos mais comuns de VMNI são a pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) e o Bilevel (aplicação de dois níveis de pressão nas vias aéreas). As recomendações atuais são de que a utilização de CPAP (10-15 cm H2O) deve ser considerada para os doentes com Edema Agudo de Pulmão e insuficiência respiratória hipoxémica que não responde à terapêutica habitual. A ventilação não invasiva em dois níveis de pressão (Bilevel) deve ser considerada apenas nos doentes com hipercapnia ou insuficiência respiratória persistente após a utilização de CPAP, devendo ser evitada a sua utilização no EAP após IAM.
Objetivos da VMNI:
Diminuição do trabalho respiratório;
Melhora da troca gasosa;
Diminuição do aprisionamento de ar em pacientes DPOC;

Indicações da VMNI:
-Insuficiência respiratória;
-Elevação de Frequência respiratória (acima de 25ipm)
-Esforço respiratório;
-Acidose respiratória;

Critérios para avançar para a entubação ou falha da técnica:
-Intolerância a interface;
-Assincronismo doente-ventilador;
-Ausência de melhoria das trocas gasosas ou dispnéia;
-Instabilidade hemodinâmica, isquemia miocárdio ou arritmia ventricular;
-Necessidade urgente de EOT ( hipersecreção e perda de proteção das vias aéreas)
-Piora do nível de consciência apôs 15 minutos de técnica.

Contra-indicações:
Rebaixamento do nível de consciência;
Trauma de face;
Instabilidade hemodinâmica;
PCR;
Arritmias ventriculares;
Cirurgia esofagogástrica;

Complicações da VMNI:
-Distensão gastrica;
-Broncoaspiração;
-Isquemia facial;
-Postergação da entubarão endotraqueal;
-Barotrauma (?);

Fatores preditivos de sucesso da VMNI:
-Ausência de pneumonia;
-Pouca secreção ;
-Idade baixa;
-Cooperação;
-Sincronismo paciente-ventilador;
-Boa adaptação a interface;
-Melhoria clinica e das trocas gasosas nas primeiras duas horas.

Referências bibliográficas:

Antonelli M, Conti G, Rocco M, Bufi M, De Blasi RA, Vivino G, et al. A comparison of noninvasive positive-pressure ventilation and conventional mechanical ventilation in patients with acute respiratory failure. N Engl J Med 1998;339:429-35.

Ambrosino N, Vagheggini G. Noninvasive positive pressure ventilation in the acute care setting: Where are we? Eur Respir J 2008; 31:874 - 886.

Ultra RB, Fisioterapia Intensiva. Editora Guanabara Koogan,  segunda edição, RJ. 2009.


Material para VMNI com gerador de fluxo


institutofisioterapiaintensiva@hotmail.com