Estaremos discutindo sobre abordagens fisioterapêuticas na terapia intensiva com profissionais de toda America Latina no " Congreso Internacional de Ciencias de La Salud" na cidade de Santa Cruz de La Sierra, nos dias 23 e 24 de Novembro de 2012, onde palestrarei os temas: Abordagem fisioterapêutica no paciente geriátrico na terapia intensiva, Método RTA na terapia intensiva uma possibilidade terapêutica, organizado por uma das maiores Instituições de Ensino Superior da América Latina e referência na área de saúde na Bolívia, a Universidade de Aquino Bolívia - UDABOL.
VOLTADO PARA TROCA DE INFORMAÇÕES SOBRE FISIOTERAPIA INTENSIVA E CARDIORRESPIRATÓRIA
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
ESCALA DE GLASGOW E ESCALA DE RAMSAY
Olá Colega,
Você conhece a Escala de Coma de Glasgow e Escala de Ramsay? Hoje vamos falar um pouco dessas duas escalas, contar um pouquinho da história, da utilização e dos benefícios de cada uma.
A Escala de Glasgow foi desenvolvida na década de 1970, oficialmente publicada na revista Lancet em 1970 por Graham Teasdale e Bryan Jennett. A versão inicial do instrumento recebeu o nome de Índice de coma, e após um estudo de estatísticos sobre o sistema de pontuação, transformou-se na Escala de Coma de Glasgow (TEASDALE; JENNETT,1974).
Atualmente a escala é efetivamente utilizada por médicos e enfermeiros na prática clínica, para avaliação de pacientes com lesões cerebrais. É um instrumento essencial para a mensuração do nível de consciência, avaliando a capacidade de o paciente abrir os olhos, comunicar-se verbalmente, obedecer comandos e mover suas extremidades, sendo utilizada desde o atendimento pré – hospitalar até Unidades de Terapia Intensiva. Percebe a importância do instrumento?
Os achados da escala de coma formam a base da tomada de decisão clínica, como necessidade de tomografia computadorizada, intervenção cirúrgica e/ou modalidade de drogas (ROZA, 2004).
A Escala de Ramsay avalia o grau de sedação de pacientes em uso de fármacos sedativos, o escore para avaliação do nível de sedação foi proposto por Michael A. E. Ramsay, nascido em Dublin na Irlanda e formado em Medicina na Universidade de Londres. A Escala de Ramsay avalia o grau de sedação em pacientes de terapia intensiva com escala de valores de 0 a 6.
Nela estão contemplados dois tipos de situações: pacientes acordados e inconscientes., classificados da seguinte forma:
Nela estão contemplados dois tipos de situações: pacientes acordados e inconscientes., classificados da seguinte forma:
1. Ansioso, agitado ou inquieto, ou ambos;
2. Tranqüilo, cooperativo, orientado;
3. Responde a comandos verbais;
4. Sedado, com resposta rápida à leve toque da glabela ou estímulo sonoro auditivo;
5. Sedado, responde lentamente a estímulo auditivo alto ou toque da glabela ou estimulo sonoro auditivo;
6. Sedado, não responde aos mesmos estímulos dos itens 4 ou 5.
2. Tranqüilo, cooperativo, orientado;
3. Responde a comandos verbais;
4. Sedado, com resposta rápida à leve toque da glabela ou estímulo sonoro auditivo;
5. Sedado, responde lentamente a estímulo auditivo alto ou toque da glabela ou estimulo sonoro auditivo;
6. Sedado, não responde aos mesmos estímulos dos itens 4 ou 5.
Texto redigido pela monitora do Programa Proficiência, Stephanie Ferreira de Farias.
Referências
TEASDALE, G. JENNETT, B. Assessment of coma and impaired consciousness - A practical scale. Lancet. 1974;2(7872):81-4.)
ROZA, A. B. Einstein - São Paulo (SP). Assessment of coma and impaired consciousness. A practical scale. Einstein. 2004; 2 (2) : 129
RAMSAY, M.A.E. et al. Controlled sedation with alphaxolone/alphadolone. Br Med J. 1974, ii:656-659.
CARRASCO, G. Instruments for monitoring intensive care unit sedation – Review. Crit Care 2000, 4:217-225
MENDES, C.L. et al - Escalas de Ramsay e Richmond são equivalentes para a avaliação do nível de sedação em pacientes gravemente enfermos. Rev Bras Ter Intensiva. 2008; 20(4): 344-348.
FONTE: http://www.programaproficiencia.com.br/
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